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Frei Ademir Peixer fala sobre Música e Saúde em Curso de Extensão


 
 
 
Luogo:
Data: 27/04/2011
 
PUA


A proposta da palestra foi estudar a música que atua na vida das pessoas e no organismo, em seu interior pessoal. Primeiramente, a escuta distingue-se da visão por não distinguir diretamente as coisas. A escuta depende de associações, referências. Quando escutamos algo, não escutamos uma única coisa, mas todo um universo, uma confluência de sons. O modo como estes sons nos influenciam são diversos.

Após situações de stress, um ambiente de relaxamento com música pode ter efeito calmante nas pessoas. O cortisol (hormônio produzido em resposta ao stress) se reduz drasticamente quando uma pessoa escuta músicas com harmonia equilibrada, com características de lentidão. Este efeito acontece independente do gosto pessoal de cada indivíduo. Uma pessoa pode não gostar da música, mas, mesmo assim, se sentir relaxada. Músicas mais agitadas, com muitas dissonâncias, não produzem o mesmo efeito. Portanto, nem toda música tranquiliza.

Além deste efeito relaxante. A música cumpre um papel na sociedade. Ela é, na verdade, reflexo de um pensamento cultural. Muitos pensam na música apenas como entretenimento, como produto mercadológico. Um resultado desta visão está na amusia, que se caracteriza pela falta de sensibilidade musical, de percepção dos sons da natureza (confundindo-os com o silêncio), pelo deixar-se de se importar com sons ou músicas em volumes muito altos. Neste quesito, a sensibilidade de deficientes auditivos impressiona. Eles conseguem sentir a beleza dos sons pelas vibrações que estes emitem nas cordas vocais ou nos instrumentos, como nos tubos de um órgão. Desenvolvem a percepção de um sentido que nós usamos sem nos dar conta.

Neste cenário, é de se perguntar, se o gosto musical se perdeu, se a cultura de massa impõe a preferência musical na sociedade. Muitos acreditam que sim. A música é uma forma de compreender a realidade, de se comunicar com ela. É um fenômeno social. Conforme o mercado dela se apropria, ela vai perdendo seu significado. Não passa de mercadoria.

Assim, propõe-se uma dieta musical para promover a qualidade de vida: seja seletivo com a música que você escuta – a consciência musical começa em casa; evite música alta; crie o hábito de cantar ou entoar para si – use a própria voz: ela é única; dedique um período do dia ao silêncio absoluto; e, por fim, escute música em seus momentos de meditação.

Na semana que vem, encerrando o bloco "Arte de cuidar da vida":

Palestra: Viver com Saúde: envelhecer com sabedoria.

Palestrante: Maria Cristina D. G. Ezequiel (Médica)
Dia: 03/05, das 19h30 às 22h.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
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